PREPARAR<br> A FESTA DO AVANTE!
«Responder aos anseios do povo português»
Falta uma semana para a Festa do Avante!. Milhares de militantes e amigos do PCP, da JCP e da Festa fazem avançar a preparação daquela que é a «maior, a mais extraordinária, a mais entusiástica, a mais fraternal e humana, jamais realizada no nosso País», como afirmava Álvaro Cunhal na sua primeira edição, há precisamente 40 anos.
Mas a Festa do Avante! deste ano, na sua 40.ª edição, vai ser ainda maior e melhor alargada ao novo terreno da Quinta do Cabo, que o trabalho militante deste grande colectivo vai transformando, estruturando, tornando mais bonito e acolhedor; com um programa diversificado e de grande qualidade; com o comício da Festa no domingo; com uma presença solidária de dezenas de delegações estrangeiras; com a gastronomia de todo o País; com o desporto, a ciência, a arte e a cultura; com as músicas do mundo; com as exposições e os debates; com uma forte presença da juventude; com o ambiente fraterno e humanista, o convívio, a amizade, a camaradagem que ali se viverá.
Há sempre muitos motivos para ir à Festa do Avante!, mas este ano ainda há mais. Mas para que a Festa seja o grande êxito político-cultural que tudo indica irá ser, é preciso aproveitar a semana que falta para um acrescido esforço na sua promoção e divulgação, aproveitando, inclusivamente, entre muitas outras iniciativas, a venda especial deste numero do Avante!; alargando e dinamizando a rede de venda da EP; alargando as últimas jornadas de trabalho de construção a mais camaradas e amigos; organizando o maior número possível de excursões e acautelando um bom funcionamento nos três dias.
Dependendo de todos estes factores, a mobilização para a festa terá tanto maior êxito quanto maior for a rede de contactos que cada militante e amigo consiga garantir: o apelo ao camarada, ao amigo, ao familiar, ao colega de trabalho, ao vizinho para que visitem a Festa do Avante!
No próximo sábado às 17 horas, o Secretário-geral do PCP dirigirá aos construtores da Festa uma saudação que será ao mesmo tempo sinal de reconhecimento e valorização do trabalho militante sem o qual esta festa não seria o que é. Trabalho militante que também mostra os traços distintivos deste grande colectivo partidário e a sua ilimitada confiança no futuro.
A Festa do Avante! que é a grande festa de Abril, a festa dos trabalhadores e do povo, da juventude, dos democratas e patriotas, constitui um importante momento para a afirmação do ideal e do projecto comunistas, para o reforço do Partido, para a dinamização da luta para levar mais longe a defesa, reposição e conquista de direitos, pela ruptura com a política de direita, pela concretização de uma política patriótica e de esquerda componente indissociável da nossa luta pela democracia avançada vinculada aos valores de Abril, pelo socialismo e o comunismo.
Prossegue a chantagem da União Europeia sobre o nosso País com a ameaça de sanções a Portugal em caso de incumprimento da meta do défice associada à acção revanchista e saudosista do PSD e CDS, desejosos de um rápido retorno ao governo para levarem mais longe a política de exploração e empobrecimento e tentarem concretizar novos ataques a que chamam «reformas estruturais» (Segurança Social, Saúde, Educação, revisão da Constituição) interrompidos pela luta e o voto dos trabalhadores e do povo português.
O PCP considera inaceitáveis estas chantagens e pressões e rejeita-as firmemente. O PCP não alinha na ilusão do Governo de que será possível promover o crescimento económico do País e ao mesmo tempo aceitar as imposições e ameaças da União Europeia ou de que haverá possibilidades de intervir salvaguardando os interesses do País no quadro dos constrangimentos da União Europeia e do euro. Mas também não partilha atitudes de hesitação e de desnorte. O PCP não abdica da defesa dos interesses nacionais e considera inalienável o direito do povo português ao seu desenvolvimento soberano. Reclama por isso do Governo uma atitude de não submissão aos constrangimentos do directório de potências da UE e o prosseguimento da reposição de rendimentos e direitos.
Como afirmou o Secretário-geral do PCP no passado domingo em Vialonga: «No que se refere ao Orçamento do Estado para 2017 estamos disponíveis para examinar e propor as soluções que sejam necessárias para repor os direitos e rendimentos perdidos pelo povo português. Tudo aquilo que for negativo e nos empurrar para trás votaremos contra».
É também neste quadro de compromisso com os trabalhadores, o povo e o País que o PCP prossegue, sem interrupções, a sua acção, intervindo em defesa de respostas para as populações atingidas pelos incêndios e reclamando do Governo, como Jerónimo de Sousa deixou claro na visita a Gondomar no sábado passado, as medidas necessárias e urgentes.
A acção do Partido avança agora para a terceira fase preparatória do XX Congresso com início a meados de Setembro. Importa planificar e garantir a máxima participação dos militantes e organizações do Partido. Todos têm experiências, reflexões e opiniões a partilhar. E o Partido sairá tanto mais reforçado do Congresso quanto maior for a participação deste grande colectivo partidário.